quinta-feira, 31 de março de 2011

7º ENCONTRO - 26-03-2011









MUSEU DA ELETRICIDADE - Lisboa.


No Cais Fluvial de Belém o sol despontou para nos acampanhar na travessia do rio Tejo no barco da carreira Belem-Trafaria com acesso a lugares sentados no exterior.




Que agradável sentir a brisa e deslumbrarmo-nos com a paisagem de Lisboa que se distancia...






Aproximamo-nos da rudeza e imponência da margem esquerda da qual estamos cada vez mais perto. Paramos em Porto Brandão e chegamos à Trafaria para almoçar no restaurante. "O Fragateiro" uma excelente caldeirada de peixe muito bem servida e de ótimo sabor.



Depois do cafezinho seguimos num passeio pela marginal até às últimas casas de madeira ainda existentes onde vivem os pescadores da borda d' água. Iniciámos uma incursão pelas ruas e ruelas da pequena vila da Trafaria, Igreja, Largo Principal, casas pequenas e tanques de cimento na rua e alguns pequenos palacetes onde os pequenos burgueses vinham "a banhos" nas areias e águas do Tejo.


Embarcámos de volta à cidade mas o sol foi-se transformando em água vinda do céu e foi debaixo de uma enorme chuvada que entrámos no Museu da Eletricidade.



quinta-feira, 3 de março de 2011

6º ENCONTRO- 26.02.2011

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Ao chegarmos ao Centro Ciêntifico e Cultural de Macau em Lisboa, deparámos com um acolhedor e significativo jardim com o símbolo "Mandala", palavra sânscrita que significa círculo e representa a dinâmica relação entre o homem, o cosmos, o divino. Por debaixo, nos dois lagos, vivem peixes vermelhos-dourados cuja criação é originária da China. Todo o jardim é ladeado por espécies arboreas provindas do Oriente.

Depois de aspirarmos o ar e a ambiência orientais, iniciámos a nossa visita guiada, preparando-nos para a grande viagem até Macau.

Foi com gosto e expectativa e a convite da Guia que embarcámos na Nau exposta na vitrine da direita e, olhando para os mapas de então, "navegamos" ao som das suas palavras avistando mais à frente umas ilhas na foz do rio das pérolas cuja existência tem mais de 6000 anos a quem os nossos antepassados no séc. XVI chamaram de MACAO.

Uma outra Nau nos esperava. Sentámo-nos e de dentro dessa Nau, vimos e ouvimos, vários diálogos de portugueses narrarando-nos o que ocorreu naquela época.

No final desembarcámos e um grande oratório estava à nossa frente. A seu lado vários deuses e deusas dessas terras longínquas cujos significados ficámos a conhecer e nos fizeram compreender melhor os povos do Oriente.

Olhando um pouco mais além, vimos o primeiro dicionário de português, mandarim, canconês, feito por um português. Esta é a prova do intercâmbio cultural, desejável e praticado desde essa época até aos dias de hoje, sendo disso exemplo a existência deste Centro de Investigação e Museu, numa coexistência harmoniosa de divulgação multicultural.

Um pouco mais à direita vimos as primeiras espingardas e pólvora que os portugueses levaram e que tanta importância tiveram no desenrolar das relações entre os povos da China e Japão.

A mistura de culturas chinesa, indiana, japonesa e portuguesa foi-se desenvolvendo através dos séculos XVII, XVIII e atinge o seu auge no início do século XIX.

Se até aí somente as casas reinantes europeias possuiam baixelas e outras peças ornamentais em porcelana chinesa, dos períodos azul, verde e rosa, onde faziam pintar os seus brazões, foi no séc. XIX que também as casas senhoriais começaram a adquiri-las e a exibi-las nos seus salões.

estavamos um pouco cansados depois de duas horas de visita, mas os maravilhosos leques que vimos refrescaram-nos e foi com ânimo renovado que nos deliciámos vendo os lindos brincos de marfim através da excelente ideia da lupa, as peças em tartaruga, de rara beleza, e lindissimas peças em prata. O quadro do Menino Imperador foi o toque de "a cereja em cima do bolo".

A Dra. Ana Cristina Alves, a quem agradecemos particularmente, transmitiu-nos com entusiasmo, vivacidade e a histoicidade de 2 horas e meia, toda a vivência do mundo oriental e apercebemo-nos que a sua cultura é muito para além da que nos transmitiu.

No final, como não temos dinheiro que pague a excelente visita proporcionada, aproveitamos as moedas chinesas expostas da época ac e dc para as deixar onde estão e pedimos que aceitem esta nossa forma de pagamento. BEM HAJAM

Ma.Eugénia