13º ENCONTRO

VILA FRANCA DE XIRA

MUSEU DO NEO-REALISMO

Vila Franca de Xira e o Museu do Neo-realismo tem uma exposição do escritor Alves Redol.
De origem humilde sente a dificuldade da vida do homem rural e a sua obra reflectia-a.
Aos 14 anos começa a escrever para semanários e jornais e aos 16 anos vai para África trabalhar numa fazenda onde também há miséria e pobreza e adoece.
De volta à sua terra adere ao Partido Comunista e narra nos seus livros questões de cunho sociopolítico.
Com um novo conceito de consciencialização social defensor da sociedade em busca melhorias e de outra visão surge o NEO-REALISMO.
Esta visita fez-nos conhecer melhor o Homem e o escritor de intervenção do seu Tempo.






Depois do almoço divertimo-nos e recordámos os espetáculos do “nosso tempo” TEATRO DE ROBERTOS.



Para sabermos a história da terra visitámos o MUSEU MUNICIPAL DE VILA FRANCA DE XIRA.
Maria Eugénia Godinho

12º ENCONTRO GA-SSAP

AZAMBUJA

JORNADAS EUROPEIAS PATRIMONIAIS
VIRTUDES
MANIQUE DO INTENDENTE
VALE PARAISO

A 24 de Setembro de 2011 em Azambuja coincidiram, a festa da Padroeira Nossa Senhora da Assunção e as Jornadas Europeias do Património Urbano.

Pela rua principal da VILA DE AZAMBUJA identificamos os vários estilos de arte nova, deco e já mais antigo a Igreja Paroquial e o arco da Judiaria.

Pelas ruas desfilavam, caleches das casas mais abastadas, campinos conduzindo gado e tertúlias bem animadas.




Seguimos para VIRTUDES onde foi recentemente restaurado um Santuário Mariano do século XII/VIII

Mais a norte MANIQUE DO INTENDENTE surge com um traçado urbano retilíneo, um enorme Palacete inacabado pois o Intendente de D. Maria I nunca chegou a habita-lo e uma enorme praça do povo onde estão centralizados os serviços administrativos e que serve de praça de mercado mensal.

Mais a norte MANIQUE DO INTENDENTE surge com um traçado urbano retilíneo, um enorme Palacete inacabado pois o Intendente de D. Maria I nunca chegou a habita-lo e uma enorme praça do povo onde estão centralizados os serviços administrativos e que serve de praça de mercado mensal.
A hora do almoço aproxima-se

A Igreja de Vale Paraíso é a única pertencente a uma Confraria.
Em VALE PARAISO o rei D. João II passava vários dias e foi aqui que recebeu Cristóvão Colombo regressado da sua viagem.










A Igreja de Vale Paraíso é a única pertencente a uma Confraria.
Em VALE PARAISO o rei D. João II passava vários dias e foi aqui que recebeu Cristóvão Colombo regressado da sua viagem.

Maria Eugénia Godinho

CONVENTO DE MAFRA

De Lisboa a Mafra dista 1 hora de camioneta. Foi este o meio de transporte que usámos para lá chegar

O CONVENTO DE MAFRA tem uma história romântica e comovente.
D. João V há muito aguardava o nascimento de um filho e fez a promessa de mandar construir este belíssimo convento caso fosse abençoado pelo nascimento de uma criança.
Assim após o nascimento de D. Maria a construção em estilo barroco se ergueu e concluiu.
Nela viveram várias comunidades religiosas e era também residência privilegiada dos nossos reis que se dedicavam à caça na Tapada de Mafra circundante.

A Basílica tem 6 órgãos restaurados que nos proporcionam concertos excelentes.

A Biblioteca do Convento de Mafra é considerada uma das maiores e mais ricas do mundo.

Maria Eugénia Godinho

8º ENCONTRO - FRAGATA D. FERNANDO E GLÓRIA

Em Lisboa caia uma chuva miudinha e fomos de Metro para o Cais do Sodré onde, num moderno “Cacilheiro”, atravessámos o Tejo.
O Sol espreitou um pouco por entre as nuvens e deu-nos uma deslumbrante paisagem de Lisboa que se distanciava dos nossos olhos.

Chegados a Cacilhas, olhando à nossa esquerda vimos logo os grossos e altos mastros da FRAGATA D. FERNANDO II e GLÓRIA, o motivo desta nossa viagem.

Com o estômago vazio não podíamos “embarcar” e fomos almoçar ao restaurante Vale do Rio ali no Largo. O nosso almoço correu simpático e agradável e de barriguinha cheia rumámos à Fragata para uma visita guiada.

Subimos o portaló e eis-nos no seu convés.
Imponentes mastros, rodas do leme, cabos e cadernais ocupavam a parte central do convés.
Espreitando por cima da amurada a estibordo olhámos para os lados de Lisboa onde grandes e escuras nuvens negras nos fizeram lembrar o “Adamastor” tão temido pelos nossos marinheiros dobravam o Cabo da Boa Esperança.

Com o Comandante Rocha Abreu, percorremos o convés, descemos as escadas e com as suas descrições imaginamos os disparo dos canhões, seus perigosos recuos, o reboliço das tempestades, os enjoos dos passageiros, como navegavam, viviam e se alimentavam,
Construída nos estaleiros do Arsenal Real de Damão em 1843, fez a “Carreira da Índia” e foi o último navio da Marinha de Guerra Portuguesa a operar exclusivamente à vela.
Em 1940 fundeou no rio Tejo para ser o lar dos rapazes Casa Pianos (ver link)

A história da recuperação da Fragata D. Fernando II e Glória, depois do incêndio pode ser acompanhada no site (ver link).
Reconstruída com pormenor ei-la resplandecente na sua majestade a ser visitada em 1998 na Expo 98” em Lisboa.
Infelizmente há um mas… nestas histórias de sucesso.

Hoje está em doca seca e depende da “carolice” de quem ama a História de Portugal e reconhece os PORTUGUESES –NAVEGADORES.
Portugal e sua cultura, estarão à mercê de “carolices” ?

Os Museus têm telhados a Fragata tem convés e casco e está à mercê das intempéries e precisando de constante manutenção.
.
SALVEM A HISTÕRIA VIVA DE UM POVO.

Ma.Eugénia Godinho




links:
O Adamastor
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/9.7.htm
Casa-Pianos - Incêndio
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/fragata_d_fernando/01Resenhahistorica.htm
Reconstrução da Fragata
http://www.youtube.com/watch?v=AEPI9zqaR1s&feature=related
http://www.prof2000.pt/u*sers/avcultur/fragata_d_fernando/03fasesprojecto.htm
Video
http://www.youtube.com/watch?v=AEPI9zqaR1s&feature=related

10º ENCONTRO GA-SSAP 25-06-2011

PORTO

QUINTA DA MACIEIRA- Museu Romântico

PALÁCIO DE CRISTAL

MUSEU SOARES DOS REIS

Numa manhã radiosa e quente o comboio ALFA PENDULAR levou-nos à cidade do Porto saindo da Gare Oriente em Lisboa em direção a Porto Campanha.

Antes do almoço visitámos o Museu Romântico na Quinta da Maceira de cujas janelas e jardins se avista o rio Douro.

Residência do rei da Sardenha, exilado em Portugal, aqui viveu seus últimos dias.

No PALÁCIO DE CRISTAL o almoço espera-nos e depois dele um passeio pelos seus agradáveis jardins e lagos.

O PALÁCIO DOS CARRANCAS, antiga residência dos Reis Portugueses alberga o MUSEU SOARES DOS REIS.

Primeira Escola de Belas Artes em Portugal e antigo Museu Portuense foi criado por D. Pedro IV em 1833 e instalado noutro edifício mas em 1911 mudou definitivamente para este palácio onde podemos ver o espólio do escultor do reino. Com o decorrer dos anos o seu acervo tem sido enriquecido com várias obras de pintura, mobiliário, ourivesaria, cerâmica.

Eugénia

9º ENCONTRO-28-05-2011

SINTRA

PALÁCIO E JARDINS DE MONSERRATE

QUINTA E JARDINS DA REGALEIRA

Mouros e Monges viveram em SINTRA desde tempos imemoriais. Com o decorrer dos tempos esta terra agradou a ingleses e burgueses que a reflorestaram e construíram seus palacetes ao redor dos quais criaram grandes e agradáveis Jardins onde cada recanto tem o seu significado e conta-nos histórias diferentes.

Logo pela manhã visitámos o Palácio de Monserrate e sua enorme e linda coleção arbórea e depois deslumbrámo-nos com a beleza do interior do Palacete.

De árvore em árvore, de arbusto em arbusto descemos pelos caminhos do Jardim do Palácio de Monserrate em Sintra, inspirando cheiros e perscrutando cores da enorme diversidade arbórea que com os seus variados verdes e flores nos encantam.

Nossos olhos se deslumbram a cada curva do caminho onde um Azevinho nos espreita e mais além, num recanto os fetos australianos crescem até aos 10 metros. Os trevis bordejam os caminhos onde Sobreiros e Medronheiros “sobem” procurando o sol.

Junto ao palacete vários Metrosíderos na Nova Zelândia estão coberto de flores vermelhas. Da Araucária-de-Norfolk com os seus 50 metros de altura até à mais pequena plantinha constatamos os cuidados na conservação deste enorme e encantador jardim.

Monserrate, antiga propriedade do Hospital de Todos os Santos com uma pequena Capela (1540) foi, em 1601 aforada à família Mello e Castro e comprada em 1718. * bom gosto de quem aqui viveu sente-se ainda no palacete e jardins circundantes.

Almoçámos no Centro de Sintra bem perto do Palácio da Vila.

De tarde a Quinta da Regaleira enriqueceu-nos com todo o significado da sua arquitetura

Eugénia